A HONESTIDADE PARA COM AQUILO QUE SE DIZ CRER


Você já parou para pensar na dificuldade de algumas declarações de fé?

Algumas delas, defendidas com unhas e dentes por alguns crentes, só o são no discurso.
Não são na realidade da vida.
Não é uma questão de má intenção, hipocrisia ou fingimento, mas de saber se é possível levar para a realidade da vida declarações inexequíveis, inviáveis, impossíveis de serem seguidas?
Algumas declarações de fé só são possíveis ao se separar o discurso da prática, criar uma ilusão e torcer a verdade o que resulta em uma declaração de fé até bonita, mas irreal.


Penso que um cristão deveria no mínimo ser honesto em suas afirmações.

1-     Bíblia é regra de fé, prática e conduta.
Não seria mais honesto?
Escolhi algumas coisas da Bíblia que considero importantes para conduzir a minha vida e também para julgar a fé dos outros.

2-    Não interessa pensamentos humanos, teologia ou filosofia, temos que ficar somente com a Bíblia; com aquilo que ela diz.

Não seria mais honesto?
Escolhi uma ideologia para ler a Bíblia: Não aceitar filosofia, teologia ou linha de pensamento diferente da minha.


Afirmar que “a Bíblia é regra de vida” e “fico somente com ela”, além de ambas as declarações serem um tipo de teologia e um pensamento ideológico, são também um contra senso, pois não há quem consiga colocar em prática uma realidade pertencente a outra sociedade, tempo e cultura e nem quem consiga  ler a Bíblia isento de qualquer conhecimento do tempo em que se vive e da realidade que o rodeia.

Qual seria a regra de fé, prática e conduta de um cristão?
Resposta simples e direta: Cristo, "autor e consumador da nossa fé".

Ele é o "modelo" o qual representamos, como nas palavras de Paulo: "somos embaixadores de Cristo".
O cristão, apesar de estudar a Bíblia e ser o seu livro sagrado, não a representa e a Bíblia não representa Cristo, apenas o apresenta.

João 5:39 "Vocês estudam cuidadosamente as Escrituras, porque pensam que nelas vocês têm a vida eterna".

Eliel Batista

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