Conflito Teológico
Quero pensar na Teologia como exercício humano para rabiscar interpretações sobre Deus.
E em Antropopatia como a experiência divina em se revelar “legível”. Ou quem sabe como disse João, uma espécie de braile: “tocamos a Palavra”.
Constrangedoramente a tensão existente entre Jesus, o Deus encarnado, e os escribas e fariseus era de ordem Teológica.
Interessante observar a história bíblica demonstrando constantemente, a interpretação humana dada a Deus em choque com as ações divinas.
Habacuque, Jeremias, e outros, em admirável surpresa testemunham isto.
A interpretação que fazemos do divino na Bíblia, temos como Lógica de Deus.
E Deus?
E em Antropopatia como a experiência divina em se revelar “legível”. Ou quem sabe como disse João, uma espécie de braile: “tocamos a Palavra”.
Constrangedoramente a tensão existente entre Jesus, o Deus encarnado, e os escribas e fariseus era de ordem Teológica.
Interessante observar a história bíblica demonstrando constantemente, a interpretação humana dada a Deus em choque com as ações divinas.
Habacuque, Jeremias, e outros, em admirável surpresa testemunham isto.
A interpretação que fazemos do divino na Bíblia, temos como Lógica de Deus.
E Deus?
Apesar de ser conhecido apenas por interpretação, paradoxalmente não se interpreta, Ele é; se revela.
Neste conflito entre Deus versus Lógica de Deus, o homem teimosamente defendeu a sua Teologia como mais verdadeira do que o próprio Deus revelado: Jesus Cristo. A crucificação que o diga.
Uma tensão milenar entre o que se pensa dEle e o que Deus faz.
Nós “Teologizamos” e Deus “Antropopatiza-se”.
Codificamos como Deus é e Ele se manifesta nos surpreendendo e chamando para amadurecermos nossas percepções.
Talvez o grande embate se resuma em:
Neste conflito entre Deus versus Lógica de Deus, o homem teimosamente defendeu a sua Teologia como mais verdadeira do que o próprio Deus revelado: Jesus Cristo. A crucificação que o diga.
Uma tensão milenar entre o que se pensa dEle e o que Deus faz.
Nós “Teologizamos” e Deus “Antropopatiza-se”.
Codificamos como Deus é e Ele se manifesta nos surpreendendo e chamando para amadurecermos nossas percepções.
Talvez o grande embate se resuma em:
O homem querer ver através da Lógica aquilo que Deus mostra na Empatia com sua Imagem e Semelhança.
A Teologia proíbe diminuir Deus a uma criatura.
Na Antropopatia Deus não só se fez homem como o serviu.
A Teologia afirma Deus como o inacessível invisível.
Na Antropopatia Deus se mostrou acessível a todos e vimos a exata expressão de seu ser; toda a sua plenitude em um homem.
A Teologia não permite fazer nada que represente Deus.
Na Antropopatia Deus se representou em sua criação.
Em uma das diversas Teologias, as inseguranças para lidar com a vida reivindicam certezas doutrinárias inegociáveis.
Na Antropopatia, as inseguranças reivindicam fé. O paradoxo: certeza do que não se alcançou e a convicção do que não se vê.
O credo em uma das Teologias diz que, para se governar tão intrincado sistema, somente através de poderosos decretos.
Sabemos que um Poderoso Soberano no Trono do Universo é imprescindível, mas claramente a antropopatia revela o Deus que se esvazia. Não faz uso do cetro ou do trono e governa.
Na Antropopatia Deus apaixonadamente revela seu desejo de ser Deus na forma humana e ordena que a verdadeira Teologia o confesse assim.
Tememos diminuir o Criador Todo-Poderoso, mas Ele mesmo não tem medo de ser criatura.
Qualquer interpretação que tenha medo de encarar o Deus homem, dará ênfase ao Deus deus e não conhecerá a revelação exata de seu ser: Jesus de Nazaré.
Caso Deus se apresente fora da Lógica estabelecida, existe conteúdo Teológico suficiente para eliminá-lo.
O que fazer com o Deus visível esvaziado (antropopatia)?
– “Melhor crucificá-lo, antes que ele desfaça as petrificadas e verdadeiras interpretações sobre Deus invisível Poderoso (teologia)”.
Espero jamais crer na minha teologia a tal ponto de rejeitar Deus.
A Teologia proíbe diminuir Deus a uma criatura.
Na Antropopatia Deus não só se fez homem como o serviu.
A Teologia afirma Deus como o inacessível invisível.
Na Antropopatia Deus se mostrou acessível a todos e vimos a exata expressão de seu ser; toda a sua plenitude em um homem.
A Teologia não permite fazer nada que represente Deus.
Na Antropopatia Deus se representou em sua criação.
Em uma das diversas Teologias, as inseguranças para lidar com a vida reivindicam certezas doutrinárias inegociáveis.
Na Antropopatia, as inseguranças reivindicam fé. O paradoxo: certeza do que não se alcançou e a convicção do que não se vê.
O credo em uma das Teologias diz que, para se governar tão intrincado sistema, somente através de poderosos decretos.
Sabemos que um Poderoso Soberano no Trono do Universo é imprescindível, mas claramente a antropopatia revela o Deus que se esvazia. Não faz uso do cetro ou do trono e governa.
Na Antropopatia Deus apaixonadamente revela seu desejo de ser Deus na forma humana e ordena que a verdadeira Teologia o confesse assim.
Tememos diminuir o Criador Todo-Poderoso, mas Ele mesmo não tem medo de ser criatura.
Qualquer interpretação que tenha medo de encarar o Deus homem, dará ênfase ao Deus deus e não conhecerá a revelação exata de seu ser: Jesus de Nazaré.
Caso Deus se apresente fora da Lógica estabelecida, existe conteúdo Teológico suficiente para eliminá-lo.
O que fazer com o Deus visível esvaziado (antropopatia)?
– “Melhor crucificá-lo, antes que ele desfaça as petrificadas e verdadeiras interpretações sobre Deus invisível Poderoso (teologia)”.
Espero jamais crer na minha teologia a tal ponto de rejeitar Deus.
Eita pastor, como sempre vc me surpreendendo com sua palavras e eu aprendendo mais com vc! o desfecho desse seu comentário é demais.
ResponderExcluirÉ querido professor, nesse antropopatizar-se de Deus e teologizar do homem surge o encontro de ambos...
ResponderExcluirValeu pelas ideias
Abraços
Irmão Eliel,
ResponderExcluirgraça, paz e bem!
É muito bom conhecer mais um bom espaço para reflexão e edificação. Por isso tomei a liberdade para recomendar o seu blog no meu.
Felicidades!
Caro escritor
ResponderExcluirUma posição preocupante para mim...
Um Deus vazio...?
Quando Jesus se esvaziou da sua glória, e se fez carne, foi para um propósito na história da redenção. Este texto não é base para um "teologia esvaziante".
Hoje ele está "cheio", entronizado, e novamente todo poderoso: onisciente, onipotente e onipresente.
A frase é de impacto, mas também preocupante pois e quando a sua visão de Deus conflitar com o que a Bíblia revela? A Bíblia deixará de ser a Palavra de Deus e passará a conter apenas a Palavra de Deus?
Conseguiremos dizer "Espero jamais crer na minha Bíblia a tal ponto de rejeitar Deus"...?
Teologias existem muitas, mas isto não exclui o estudo da teologia em si, pois uma deverá estar correta, e esta será aquela que reflete o que a Bíblia diz, o mais precisamente, esta seria a meu ver a "Sã Doutrina".
Mas não se ofenda, eu pensei nas suas palavras, mas não me identifiquei com elas, pois antropopatia para mim parece humanismo dito de outra forma, afinal quando Deus se esvazia quem é que ocupa os espaços? O homem?...
Prefiro entender o Evangelho como um esvaziamento do homem para o preenchimento de Cristo até que alcancemos a sua estatura, a estatura do varão perfeito Jesus Cristo.
Assim não se trata do caso de Deus se esvaziar para o homem ocupar espaços.
Trata-se, a meu ver, de o homem se esvaziar para que Deus ocupe os espaços no homem, e assim Cristo em nós, sejamos servos para o louvor da Sua Glória.
Um abraço
Caro Oliveira,
ResponderExcluirRealmente pensamos diferente, pois quando você diz que "Jesus hoje está cheio novamente", coloca-o numa posição em que seu "esvaziamento temporário", ele deixou de ser Deus.
Eu não creio que ele tenha em nenhum instante se esvaziado de sua divindade. Ele foi totalmente homem sendo totalmente Deus.
O esvaziamento é uma questão de identificação, pois a criatura jamais pode participar da glória do Criador, se este não "descer".
Pois a criatura jamais conseguirá ser igual a Deus, e para que haja a unidade desejada por Jesus: "Sejam um em nós", somente se ele se identificar conosco.
A ressurreição de Cristo anuncia a participação humana da divina semente.
Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Ele nunca deixou de ser, mas com grande amor chamou homens e mulheres para serem participantes de sua glória.
Deus e a Bíblia não são a mesma coisa, pois a Bíblia é a palavra escrita por mãos humanas, mas Deus e Jesus são a mesma coisa, pois Ele é o Deus encarnado.
Caro Escritor
ResponderExcluirObrigado pela atenção dispensada.
Então... há alguns pontos em comum... poucos, mas uma luz pelo menos.
Eu disse, na realidade citei de cabeça, que Jesus abriu mão da sua glória (é texto bíblico), eu não disse que ele abriu mão da sua divindidade. Se disse corrijo aqui.
Este é ponto comum: eu entendo que Jesus enquanto encarnado era 100% Deus e 100% homem. Mas creio por fé, e não sei explicar totalmente.
Sobre a sua frase "Deus e a Bíblia não são a mesma coisa...", merece alguma consideração.
Eu entendo e creio que a Bíblia é a Palavra de Deus, a assim são não a mesma coisa, mas a Bíblia é a revelação de uma fração da mente e das palavras de Deus, logo um reflexo Dele mesmo.
Certamente que a Bíblia foi escrita por mãos humanas, mas de forma mediata, ou seja, foi inspirada por Deus, e assim é inerrante, infalível e a revelação exata daquilo que Deus quiz nos revelar, ou seja é o mesmo que dizer que a Bíblia foi "escrita" por Deus.
Analogia semelhante se aplica a criação... a Bíblia diz que Deus é criador dos céus e da terra e de tudo o que nela há... mas se você ler Gênesis 1, verás que Deus disse: "Produra a terra seres viventes...".
Assim a terra produziu (e homens escreveram a Bíblia), mas foi Deus quem criou (foi Deus quem inspirou tais homens).
Logo a autoria não é de homens nem da terra nem da Bíblia, pois só Deus é criador e inspirador.
Eu vejo a questão não de Deus "descer" como escreves, mas de o homem se "esvaziar", assim não vejo a necessidade de Deus se "esvaziar" ou "descer", mas de os homens morrerem para o "eu" e negando-se a si mesmos possam receber o Salvador em si pelo novo nascimento.
Me despeço aqui.
Um abraço e obrigado pela atenção.
Não tenho nenhuma intenção de iniciar um debate sobre o tema, só achei a frase interessante num outro blog, e entrei para ver qual seria o escopo dela, e discordamos afinal, mas foi cordial.
Saudações
Agradeço sua intervenção Oliveira,
ResponderExcluirE não acredito que um debate seja indesejável, nem terrível. Pelo contrário, se minhas percepções são erradas, quero de pronto refazê-las e de imediato corrigi-las, pois não me ocuparia de ter uma percepção que contrariaria todo o escopo da revelação divina.
Acredito que somente na troca podemos crescer, e com humildade aperfeiçoar nossas parcas percepções do Deus Invisível.
Creio de todo o coração que a Bíblia é a Palavra de Deus em escritos humanos. Por isso toda certeza sobre Deus sempre será uma interpretação, pois Deus é mais do que podemos atinar ou mesmo registrar em um livro.
A questão é que também levo a sério o que Jesus falou: "vocês procuram vida nas escrituras, mas elas falam de mim".
Portanto, entendo que Jesus Cristo é a chave hermenêutica para compreender a Bíblia, e que toda percepção que se tinha de Deus até Ele, precisa ser confrontada, porque Ele é a exata expressão de Deus.
Deus é tão maior que a criatura e possuidor e uma glória tão inacessível, que mesmo o homem se esvaziando não conseguiria alcançar Deus. Aliás, Deus é tão acima de tudo que para criar se Ele não usasse de sua graça, nada existiria. Portanto, tudo já passou a existir no ambiente da redenção, isto é, Deus usou seu amor e numa atitude de servo (humilde) criou, ou nada existiria, pois Ele de nada tem falta.
O Deus bíblico, anunciado desde a Criação e revelado plenamente em Cristo, é aquele que anuncia que sem a "kenosis" não há vida além dele.
Para Deus abrir a Trindade e chamar a criatura para participar somente se ele abrir um "espaço" em si mesmo. isto é esvaziamento.
Para sempre o Cristo ressurreto anuncia que a Trindade foi alterada, por amor ao ser que é a Imago Dei.
abçs
e obrigado pela sua participação.
PS. Muitos usam a escritura para descrer em Deus, e o ateismo só teve sua ascenção por causa de uma teologia que petrificou Deus. E eu não quero uma telogia que me deixe longe de Deus, por mais que seja tirada da Bíblia. aliás, existe teologia pura?
Senhores,gostaria de fazer uma pergunta.Se a bíblia é infalivél por ser a palavra de Deus porque há tantas contradições como sol que parou, e até mesmo nos evangelhos ? Deus está escrevendo errado ?
ResponderExcluirAnônimo,
ResponderExcluirGosto de pessoas que se apresentam e não tem medo de pensar, discordar e debater idéias.
Tenho pavor de quem se esconde atrás de um teclado.
Como não sei quem você é isto me dá o direito de pensar o que quiser a seu respeito.
Por isso em função de suas colocações posso dizer que fiquei confuso se devo tratá-lo como alguém que não tem a menor idéia do que diz, por isso faz uma pergunta infantil e se for o caso recomendo ler pelo menos um pouquinho sobre o assunto que quer participar.
Ou se devo considerá-lo como um bobo mesmo e neste caso ignorar tamanho absurdo.
Sua colocação é até pertinente, mas seu exemplo não passa de brincadeira de criança.
Basta você pensar que quando a gente fala pôr-do-sol, o sol não se põe. Só por isso já dá para se pensar um pouquinho que sol parar é da mesma natureza.
Mas até explicar isto a voce será muito...
Caro Eliel Batista, Deus se apaixona? Não entendi.
ResponderExcluirE quanto a essa afirmação sua: "Caso Deus se apresente fora da Lógica estabelecida, existe conteúdo Teológico suficiente para eliminá-lo." Que lógica é essa? Quem estabeleceu? Boiei de novooo.
Dinalva
Dinalva,
ResponderExcluirDeus é narrado nas escrituras como o Deus da compaixão, aliás razão pela qual Deus se volta para nós: nos ama e se compadece.
Portanto, posso dizer: Deus apaixonadamente, com bastante paixão a ponto de sentir o que sentimos que é: compaixão.
Quando a não entender a frase, pense apenas no por que crucificaram Jesus?
Porque a teologia ensinava que viria um Messias-Rei e quem veio? Um Messias-Servo.
Não cumprindo com a Lógica teológica estabelecida, o mataram.
Se não é igual o que a teologia diz, a teologia diz que ele blasfemou, portanto, crucifiquem-no.
Assim muitos hoje ainda não aceitam Deus em Jesus.
Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente.
Ele ainda é.
abraços