Cidadão de qual reino?
Nasci e me tornei um cidadão
do mundo.
Cresci e decidi ser um cidadão celestial.
Por
cidadão celestial, compreendo ser
aquela pessoa que
escolhe viver o
chamado do “Reino de Deus”, e no caso, seus "ministros" não
agem com
as mesmas “armas” dos reinos desse mundo.
Pertencer
ao Reino de Deus é trilhar seu modo de vida pelos valores apreendidos com
Cristo. Reger as relações humanas e sociais por esses valores, cuja síntese é “amar
a Deus acima de todas
as coisas e
ao próximo como a ti mesmo”, compreendendo
que não existe nenhum amor a Deus, se não existir o amor ao próximo.
Reino
de Deus não se faz com discurso, e menos ainda com bases que aniquilem
ou anulem o próximo,
mesmo que seja um inimigo. Reino de Deus é um processo de contagiar
toda a sociedade
com o amor,
por isso a ordem
de Jesus para “amar aos
inimigos e orar pelos que perseguem”.
No
Reino de Deus, que é também chamado de "Reino do Filho de Seu Amor",
inimigo não é aquele que pensa diferente, mas aquele que usa de elementos que destroem o
alicerce onde se constrói a fé - no princípio básico da Lei de Cristo que é o
amor.
Por isso, caso alguém
aja ou defenda que
as relações sociais não sejam
em amor, antes não
se importe com a opressão,
subjugação, esse
alguém, mesmo sendo
um cristão e usando o nome
de Deus, qualifica-se como perseguidor
da fé cristã.
Os
perseguidores são aqueles que se
opõem às bases
da sociedade serem de
“amor ao próximo”. Como por exemplo, aqueles que se opõem aos Direitos Humanos.
Constantemente mediante esse ensino alguém diz: "Então leve um bandido para sua casa!"
Essa pessoa, por alguma razão, resiste em amar e usa de argumentos infantis para se eximir.
Tal qual o jovem que queria escapar do ensino de Jesus sobre o amor e perguntou-lhe quem era seu próximo.
Não é preciso morar com todas as pessoas que se ama. É preciso ter um coração bom.
Amar não significa ser conivente com erros, pecados e crimes.
Amar significa estar do lado do bem, da justiça, da verdade.
Amar consiste sim em não querer destruir, mas sempre trabalhar para e pelo bem. Esforçar-se para salvar e não ser conivente com a morte e nem aliado de seus processos destruidores.
Quando
um cristão deseja que o Estado use de sua força, tanto
legal quanto armada,
para impor valores de sua religião ou proibir outras, seja qual for,
esse cristão está
se colocando
no mundo usando
o nome de cristão,
no entanto nega
a própria fé que professa e a deteriora, pois lança mão de valores do mundo (força
e poder) que se
opõem aos
valores celestiais (amor
e humildade) para impor
seus valores, em vez de viver aquilo que diz acreditar: amar com o amor de
Cristo.
João
18: 36 Disse Jesus: O
meu Reino não é deste mundo. Se fosse, os meus servos lutariam para "me
defender".
No reino das trevas é
imperioso usar de todos os meios para saciar a vontade de dominar, assumir o
governo para mandar e ser servido, pois afinal, é importante no reino das trevas colocar o princípio de
que seus ministros devem ser servidos e não servir, guerrear e não amar.
Faz parte da lógica das trevas a bandeira de "bandido bom é bandido morto", porque para ela a regra é matar, roubar e destruir.
No Reino de Deus querer matar, mesmo que seja a um assassino é tornar-se um também.
Faz parte do reino das trevas querer assumir o Governo para impor conceitos particulares tratando o próximo com descaso, só porque pensa diferente, ou defende outras ideias.
Contrariando as trevas e
seus demônios, o Filho do Homem veio para servir e dar sua vida para libertar
os cativos. Porque faz parte do Reino do Filho do Seu Amor, buscar e salvar o que se havia perdido.
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