Pastor "essencenário"
Convivi por alguns anos com pastores de outra geração que hoje são octogenários. Pude aprender algumas coisas muito interessantes. Inclusive algumas delas me habilitam a realizar uma melhor sondagem de meus atos e intenções. Hoje me sinto mais capaz de avaliar idiossincrasias que podem induzir uma pessoa a realizar uma (con)fusão entre aquilo que de fato é necessário com atribuições desenvolvidas de tal maneira, que culminam em necessárias na função pastoral.
Explico. O pastor normalmente se percebe impulsionado a ser um suporte para os fracos e combalidos, um terapeuta aos flagelados de alma, um pacificador das guerras existenciais. Para a concretização deste impulso cada um tem seu dom e o canaliza para que se conclua esta vocação. Mas com o passar do tempo ele pode, por causa de suas habilidades e experiências, confundir o que era uma chama vocacional com apenas uma exigência de um cargo que ocupa e acaba por se tornar um penitente funcional. Gosta do que faz, mas vi