GAIOLA DA FÉ
Pacientemente, graças à internet, li centenas de depoimentos de gente decepcionada em pertencer a uma igreja. Tentei entender os motivos das frustrações e descrenças.
Entre várias dezenas de desencantos institucionais, também havia um ou outro repúdio total à fé cristã.
Generalizada maioria não perdeu a fé. Cresceu e paradoxalmente encontra-se perdida. No fundo desacredita do ser humano. Deixam suaves pistas que incluem a si mesma.
Alguns se atreveram a dizer onde estão e o que procuram. Pude perceber que desejam um lugar despretensioso e que não se intrometa em suas vidas. Intromissão neste caso, designada de policiamento ou legalismo.
Optaram por grupos nominalmente informais, mas com todas as formalidades encobertas pela inexistência de cobranças ou intervenções de ninguém sobre si.
Para uma geração que usa camiseta-slogan, “quanto mais conheço o ser humano mais amo meu cachorro”, esse tipo de fé distante do outro não se estranha.
A falta de mutualidade na igreja, cria uma ambiência eclesiológica, contraditória à razão de ser Igreja. Tende a gerar um vazio existencial, pois a troca afetiva positiva (carinho) ou negativa (tensões) constrói pessoas.
Como protesto surge uma nova institucionalização a-institucional.
Continuar no caminho da fé e eliminar esta frustração, a meu ver de origem existencial, levam a um outro tipo de status religioso.
Cresce o número dos antagonicamente fiéis “sem-igreja”.
A necessidade natural do estabelecimento de um líder, modo de operação e manutenção impõe a instituição. Criam-se outros jeitos, mas não mudam as necessidades.
Apesar de um discurso atraente, inteligente e até aparentemente de exaltação da graça, é conveniente, mas incoerente. Em busca da liberdade pessoal, há o perigo de gerar-se uma outra prisão: “eu comigo mesmo”.
Como dizia o sábio: “Não há nada novo debaixo do sol”
A fé imatura caminha de gaiola em gaiola, ora satisfeita, ora pintando as grades de ouro.
O principal na fé essencialmente comunitária, vem da percepção de que a liberdade transcende as instituições, é um estado de alma.
Se uma pessoa se considera presa por causa de uma instituição, ela precisa urgente amadurecer. Porque a fé é pessoal e acima de tudo relacional.
Qualquer vivência comunitária e/ou social depende de normas e regras para o bom andamento e estas submissas à valorização da vida e das pessoas.
Dentro de uma instituição sadia, se alguém considera isto uma prisão, há um problema pessoal a ser resolvido e não necessariamente uma instituição a ser desprezada.
Entre várias dezenas de desencantos institucionais, também havia um ou outro repúdio total à fé cristã.
Generalizada maioria não perdeu a fé. Cresceu e paradoxalmente encontra-se perdida. No fundo desacredita do ser humano. Deixam suaves pistas que incluem a si mesma.
Alguns se atreveram a dizer onde estão e o que procuram. Pude perceber que desejam um lugar despretensioso e que não se intrometa em suas vidas. Intromissão neste caso, designada de policiamento ou legalismo.
Optaram por grupos nominalmente informais, mas com todas as formalidades encobertas pela inexistência de cobranças ou intervenções de ninguém sobre si.
Para uma geração que usa camiseta-slogan, “quanto mais conheço o ser humano mais amo meu cachorro”, esse tipo de fé distante do outro não se estranha.
A falta de mutualidade na igreja, cria uma ambiência eclesiológica, contraditória à razão de ser Igreja. Tende a gerar um vazio existencial, pois a troca afetiva positiva (carinho) ou negativa (tensões) constrói pessoas.
Como protesto surge uma nova institucionalização a-institucional.
Continuar no caminho da fé e eliminar esta frustração, a meu ver de origem existencial, levam a um outro tipo de status religioso.
Cresce o número dos antagonicamente fiéis “sem-igreja”.
A necessidade natural do estabelecimento de um líder, modo de operação e manutenção impõe a instituição. Criam-se outros jeitos, mas não mudam as necessidades.
Apesar de um discurso atraente, inteligente e até aparentemente de exaltação da graça, é conveniente, mas incoerente. Em busca da liberdade pessoal, há o perigo de gerar-se uma outra prisão: “eu comigo mesmo”.
Como dizia o sábio: “Não há nada novo debaixo do sol”
A fé imatura caminha de gaiola em gaiola, ora satisfeita, ora pintando as grades de ouro.
O principal na fé essencialmente comunitária, vem da percepção de que a liberdade transcende as instituições, é um estado de alma.
Se uma pessoa se considera presa por causa de uma instituição, ela precisa urgente amadurecer. Porque a fé é pessoal e acima de tudo relacional.
Qualquer vivência comunitária e/ou social depende de normas e regras para o bom andamento e estas submissas à valorização da vida e das pessoas.
Dentro de uma instituição sadia, se alguém considera isto uma prisão, há um problema pessoal a ser resolvido e não necessariamente uma instituição a ser desprezada.
Olá Amigo...
ResponderExcluirGostei da questão levantada e comentada. Agora ta tarde e to saindo da internet (23:22 horas), mas, gostaria de debater ou melhor salientar algo do seu texto (outra hora por favor).
Fique com Deus
Ildefonso
www.caminhandopelagraca.com